domingo, 8 de junho de 2014

Mercado

Conversando com um colega, ouvi algo de muito valor.
Ele conta, não exatamente com essas palavras, que um escritor precisa estar atentado ao que acontece ao mercado, fazer um marketing poderoso.

Conta e dá alguns exemplos de marketing, mas da ênfase numa questão. Best-sellers são como trens que quando ganham propulsão levam outros livros junto com eles. A exemplo: "Crepúsculo" que chamou atenção para livros de vampiros, crescendo a venda de livros desse gênero; o mesmo fato aconteceu com "50 tons de cinza", antes livros eróticos não estavam com tanta presença nas prateleiras. Então, ele conclui, que devemos estar atentos a essa demanda do mercado para fazer a escolha certa a que livro escolher.

Eu, por outro lado, disse que nunca faria um livro apenas porque o mercado pede isso. Não consigo criar uma história que eu não queria.

Por sua vez, ele devolveu: Se não tiver um Q.I. elevado, é bom estar atento a esses sinais. Porém, nada obriga a ter que fazer um livro por isso. Pode ser que tenha na sua gaveta uma história que bata com o gênero em destaque da época. No seria o melhor momento para tirá-lo da gaveta?

Bem, tenho que admitir que sob essa circunstância, seria uma carta na manga.

John Erwin

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